A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta segunda-feira (31), a venda da operadora Oi para um consórcio que é formado pela Vivo, Claro e Tim. A empresa de telefonia foi colocada à venda após um pedido de recuperação judicial por causa de uma dívida bilionária.
As operadoras rivais haviam firmado um acordo de exclusividade em 2020 para adquirir a Oi Móvel. A proposta do consórcio para adquirir a divisão de telefonia móvel foi de R$ 16,5 bilhões. Com a aprovação da Anatel, as operações da Oi serão divididas.
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A Tim será responsável por oferecer a operação para 14,5 milhões de linhas que eram da Oi, enquanto a Vivo ficará com 10,5 milhões e Claro com 11,5 milhões. A Tim será responsável por 40% das linhas que pertencem atualmente à Oi, enquanto a Vivo corresponderá a 28% e a Claro 32%.
De acordo com o Tilt, a Oi deverá começar a comunicar seus clientes em breve que as operações serão repassadas para as outras empresas de telefonia. Ainda não se sabe em detalhes como será feita essa transição e nem quanto tempo ela durará.
O processo decisório sobre a venda da Oi para o consórcio começou no ano passado e poderia ter terminado na semana passada, mas o conselheiro Vicente Aquino pediu vista do processo (mais tempo para analisar e decidir).