O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, está estudando uma forma de banir o Telegram do Brasil durante as eleições deste ano. O objetivo é diminuir a disseminação de fake news no aplicativo de mensagens.
De acordo com a revista Valor, Barroso está há mais de um mês tentando contatar representantes do mensageiro — que não possui escritório no Brasil — para estudarem possíveis ações de combate às informações falsas, com o intuito de garantir mais segurança ao processo eleitoral. O ministro, no entanto, não obteve resposta.
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Fontes do Tribunal Eleitoral contaram que, até o momento, foram enviados dois e-mails e um documento físico à sede da empresa, localizada nos Emirados Árabes. Nos registros dos Correios, porém, conta que as quatro tentativas de entrega foram negativas.
A expectativa agora é que o ministro reúna a Corte para decidir quais serão as providências em relação ao aplicativo. Segundo ele, o mensageiro atualmente é uma das principais ferramentas utilizadas por grupos focados em disseminar teorias da conspiração e fake news sobre o sistema eleitoral.
“Fizemos contato com o Telegram e aguardamos resposta, procurando evitar que eles se transformem em uma via de desinformação e de campanhas de notícias fraudulentas”, contou em entrevista ao Valor. Vale lembrar que o Tribunal Superior Eleitoral já fechou parcerias com WhatsApp, Twitter e Facebook, que se colocaram à disposição para ajudar no combate da desinformação nas plataformas.
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