O iFood se comprometeu a reforçar as medidas de transparência em relação às suspensões de trabalhadores no app de entrega, além de anunciar que avalia a possibilidade de implantar um reajuste anual. As novidades estão na carta de compromisso divulgada pela empresa e os entregadores nessa quarta-feira (15).
Estes e outros compromissos são resultado do 1º Fórum de Entregadores do Brasil, realizado em São Paulo (SP) durante três dias. O evento contou com a participação de profissionais que atuam no serviço de delivery, operadores logísticos, representantes da categoria e do aplicativo.
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No documento, a companhia afirma que, a partir de janeiro de 2022, será mais clara sobre as causas de suspensões temporárias e alertas, nas mensagens enviadas. Algo que ela também prometeu é realizar campanhas informativas explicando as razões que podem levar ao bloqueio de trabalhadores na plataforma.
O Fórum de Entregadores aconteceu entre os dias 13 e 15 deste mês, em São Paulo.Fonte: iFood/Divulgação
O processo de desativação de contas é outro ponto em destaque na carta, com o iFood dizendo que abrirá novamente a possibilidade de contestar as desativações ocorridas nos últimos seis meses. As revisões destes casos serão feitas por pessoas, exceto nas situações de fraude financeira, uso do perfil por terceiros e fraude de cadastro, que levam ao desligamento permanente.
Reajuste anual e outras medidas
Durante o fórum, a empresa também afirmou que avalia a possibilidade de implantar um reajuste anual da tarifa paga aos entregadores, outro tema que tem rendido muitas reclamações. Sobre este assunto, ficou definido que o delivery deverá se posicionar até março do próximo ano.
Revisão da tarifa mínima, migração do modo de operação logística para a nuvem, dando mais autonomia aos trabalhadores, e a realização de auditorias e fiscalizações nos pontos de apoio foram outros temas debatidos. O iFood se comprometeu ainda a realizar uma campanha nacional de valorização do trabalho dos entregadores e automatizar a taxa de espera no restaurante.
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