Nesta época do ano, institutos de pesquisa e consultorias renomadas anunciam as tendências tecnológicas para o ano seguinte. É uma bússola que ajuda o gestor de TI e o C-Level a guiar investimentos e novos projetos. Confira aqui os principais tópicos das previsões publicadas pelo Gartner para 2022. São elas:
Entender e lidar com o futuro do trabalho: híbrido e digital first.
smart people are coolerTecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
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Evoluir o relacionamento com colaboradores e consumidores: a experiência total.
Tornar análise de dados parte integrante do negócio.
Modernizar é decisão business-centric e customer centric e deve ser uma ação contínua na estratégia do negócio.
Contar com a resiliência e elasticidade da nuvem.
Otimizar as operações digitais para diminuir desperdícios e melhorar a eficiência do negócio.
- Veja também: Há liquidez para o ecossistema de inovação
Acrescentaria a essas tendências — que são mais de gestão do que de tecnologia —, outras como inteligência artificial, realidade aumentada e a construção do metaverso — ambiente 3D de integração entre o físico e o digital e IoT.
Também, com a introdução e o avanço do 5G, novas aplicações e possibilidades começam a surgir com mais velocidade do que imaginávamos tanto nas operações B2C como B2B. Será necessário estar muito perto desse movimento.
Todas essas informações dão pistas de que gerenciar o ambiente de TI das empresas em plena aceleração digital será cada vez mais complexo e exigirá muita dedicação e novos skills de todos os times das nossas empresas.
Haverá cada vez mais exigência de respostas rápidas e conhecimento tecnológico em todas as equipes, que passaram a ser cada vez mais estratégicas para os negócios, sem contar as constantes ameaças do cybercrime. A preocupação com a segurança e a privacidade de dados já alterou muitas rotinas e deve consumir ainda muito mais atenção daqui para frente.
Esse contexto faz acreditar que a todas essas tendências listadas acima, podemos acrescentar a terceirização do gerenciamento das infraestruturas de equipamentos de TI. Tarefa árdua, que exige muita disciplina, energia e constância que consome muito tempo das equipes internas, que precisam estar focadas em decisões mais estratégicas sob pena das empresas perderem competitividade e relevância no mercado.
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Vittorio Danesi é empreendedor e executivo do mercado brasileiro de tecnologia há quase 35 anos. Ele é CEO da Simpress, que foi comprada pela HP, embora continue operando de forma independente. Recentemente, junto de outros empresários, criou o grupo BR Angels, que reúne executivos que investem em startups.
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