Ex-CEO do Twitter vai focar na fintech Square; conheça a empresa

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Nesta segunda-feira (29), sem alarde, o co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, anunciou que deixará sua posição como Diretor Executivo (CEO) na empresa. A princípio, a novidade dividiu uma boa parcela dos usuários na plataforma, que reagiram com piadas e elogios na publicação original. Todavia, uma parte específica dos comentários comemorou a decisão, sugerindo que o empresário agora poderá se dedicar em tempo integral às criptomoedas.

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Apesar de inusitadas, as sugestões não são de tudo surpreendentes, já que Dorsey também lidera a gigante Square como CEO e apoia publicamente as criptomoedas, conforme explicita a descrição de seu perfil no Twitter. Contextualizando, a empresa trata-se de uma fintech especializada em tecnologias de pagamento e facilitação do comércio, popularizando-se no último ano por permitir a compra, venda e uso do Bitcoin, considerado o principal ativo digital de seu respectivo nicho.

As funcionalidades oferecidas pela empresa podem ser consideradas raras em organizações e aplicativos nos nichos mais tradicionais do mercado, um fator que não apenas garantiu destaque, mas também um generoso crescimento aos negócios. Nesse contexto, por exemplo, vale denotar que a fintech já alcançou uma capitalização de mercado de US$ 99 bilhões, bastante superior aos US$ 40 bilhões detidos pelo Twitter.

Novidades a caminho?

Embora não tenha confirmado um "aumento efetivo" de sua participação, a Square confirmou ao site TechCrunch que Jack Dorsey continuará com seu cargo de CEO e manterá todas as suas respectivas funções. Possivelmente, o empresário e co-fundador auxiliará a empresa no estabelecimento de sua nova corretora descentralizada de criptomoedas (DEX), que já possui sua documentação oficial em análise.

Em suma, a ideia é que a plataforma de negociação, chamada "tbDEX", facilite a conversão de moedas fiduciárias para o Bitcoin e vice-versa, independente de autoridades e entidades reguladoras. Porém, seu funcionamento diferirá do encontrado nas demais DEX, já que não contará com um token de governança e focará na "promoção de confiança" entre os participantes da transação.

Dessa maneira, a plataforma exigirá algum nível de identificação dos usuários, contrariando a característica valorização do anonimato entre os entusiastas de criptomoedas. Em contrapartida, os desenvolvedores esperam que a decisão contribua na adoção de novos investidores comuns e buscam incentivar seu uso de maneira voluntária, aumentando as taxas cobradas por transação conforme a anonimidade em cada conta.

Resta aguardar mais informações para conferir o funcionamento da suposta novidade.

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