A Microsoft divulgou, na terça-feira (26), o balanço do 1° trimestre relativo ao ano fiscal de 2022. No período, que compreende os meses de julho, agosto e setembro, a companhia registrou aumentos expressivos de receita com as divisões de jogos (Xbox), nuvem (Cloud) e softwares (principalmente Windows).
No geral, a marca teve receita de US$ 45,3 bilhões no período, um aumento de 22% na comparação com o 1° trimestre do ano fiscal de 2021. O valor ficou, inclusive, acima do esperado, sendo que o lucro foi de US$ 20,5 bilhões.
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Dentre os destaques estiveram o Microsoft Cloud, dos serviços de computação em nuvem da empresa. O aumento ano a ano de receita foi de 36%, chegando a US$ 20,7 bilhões.
Outro setor que deu bastante retorno foi o LinkedIn, cujas receitas aumentaram 42% na comparação com o ano passado, com as Soluções de Marketing da plataforma aumentando em 61% a receita.
Satya Nadella, presidente e CEO da Microsoft, comentou no relatório fiscal que a tecnologia se tornou ainda mais essencial durante o atual cenário de pandemia. Neste contexto, pequenas e grandes empresas conseguiram melhorar sua produtividade e acessibilidade de seus produtos e serviços apostando na tecnologia mesmo durante este período de crise sanitária.
"A nuvem da Microsoft oferece as plataformas e ferramentas de ponta a ponta que as organizações precisam para navegar neste momento de transição e mudança", exemplificou o executivo.
Windows e games
A receita da Microsoft com a venda de Windows para fabricantes de computadores cresceu 10% na comparação com o 1° trimestre do ano fiscal de 2021. A marca considerou o resultado bastante expressivo, já que no mesmo período o mercado de PCs cresceu apenas 3,9%.
Amy Hood, vice-presidente executiva e diretora financeira da Microsoft, argumentou que os resultados mostraram a força da marca Windows principalmente entre clientes corporativos, onde a companhia domina absoluta. A venda de licenças fez com que o resultado fosse alcançado.
Na divisão de games, a gigante registrou um aumento de 16% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita no caso de hardwares foi quem puxou o número para cima, já que a venda de consoles e acessórios Xbox aumentou incríveis 166%.
A Microsoft justificou esse aumento bastante considerável dizendo que no ano passado já havia uma forte retração na venda de Xbox One, já que a nova geração estava chegando. Neste ano, os consumidores aumentaram os investimentos em novos consoles e jogos de nova geração.
No caso dos serviços de games, o aumento foi de 2%, impulsionado principalmente pelas novas assinaturas do Game Pass e dos novos games first-party. Apesar disso, a marca diz no relatório que verificou uma queda acentuada com royalties de títulos third-party.