A Apple deve reduzir a produção do iPhone 13 em até 10 milhões de unidades por conta da escassez global de chips. Citando fontes ligadas à indústria, a informação foi revelada pela Bloomberg nesta terça-feira (12).
O plano inicial da empresa era a fabricação de 90 milhões de dispositivos até o final deste ano. Contudo, o número pode ser menor porque os fornecedores de chips Broadcom Inc e Texas Instruments estariam enfrentando dificuldades para entregar os componentes.
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Apple está tendo dificuldades para atender a demanda do iPhone 13 Pro.Fonte: Apple/Divulgação
Um dos maiores compradores de chips do mundo, a Apple determina o ritmo anual da cadeia de suprimentos. Mas, mesmo com o grande poder e amplos contratos com fornecedores, a empresa enfrenta a falta de componentes.
Em julho deste ano, a escassez estaria afetando a capacidade de vendas dos novos Macs. Bem como, o problema poderia prejudicar a produção dos novos iPhones e iPads.
Colocados à venda em setembro, o iPhone 13 Pro e o iPhone 13 Pro Max só serão enviados para alguns clientes no próximo mês nos EUA. Além disso, diversos varejistas e operadoras parceiras relatam atrasos nas remessas.
O 5G deve ser o principal atrativo para as vendas do iPhone 13.Fonte: Apple/Divulgação
Reajuste de estratégia
Devido ao poder de compra, a Apple superou a crise de chips melhor do que os concorrentes. Os analistas já previam que o iPhone 13 teria um ano de fortes vendas, visto que muitos consumidores desejam atualizar os dispositivos para o 5G.
Segundo a Counterpoint Research, o corte na produção também pode ser um processo normal de lançamento após a corrida inicial dos clientes. Agora, a fabricante deve ajustar os pedidos conforme as tendências de vendas se tornam mais claras.
Atualmente, relatórios apontam que as vendas do iPhone 13 estão sendo superiores às do iPhone 12 em 2020. Por esse motivo, a companhia de análise de mercado não muda a estimativa de que 85 milhões dispositivos sejam vendidos no 4º trimestre de 2021.
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