Nesta segunda-feira (11), o Bitcoin encarou uma valorização de 5,7% e ultrapassou o patamar dos US$ 57,7 mil, registrando seu maior preço desde o dia 10 de maio deste ano — véspera de sua última grande queda. A principal criptomoeda caminha para anular os efeitos provocados pelas diversas restrições do governo chinês e se desprender, pelo menos momentaneamente, da movimentação do índice S&P500 — que representa as maiores empresas norte-americanas.
O avanço explosivo no preço do Bitcoin, que se perpetua desde o último dia 29 de setembro e acumula uma alta de 40%, reflete sua positividade no humor dos investidores. Conforme sugerem algumas análises, como a do corretor Rekt Capital, o recorde de valorização além dos US$ 100 mil não apenas se tornou possível, mas provável.
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Ao que parece, um dos motivos responsáveis para o recente avanço do Bitcoin é um dos seus principais fundamentos: o limite máximo de 21 milhões de unidades em circulação. Delimitando sua oferta total, o ativo torna-se deflacionário por natureza, enquanto seu preço se valoriza em meio ao aumento na demanda do mercado. Atualmente, foram produzidos cerca de 18,8 milhões de bitcoins — ou 90% da quantidade total disponível.
Gráfico de 1 hora do Bitcoin/Dólar, negociado na Bitstamp. (Fonte: Cointelegraph, TradingView / Reprodução)Fonte: Cointelegraph, TradingView
Segundo a Bloomberg, esta característica chegou ao "grande público", que estaria agora enxergando a criptomoeda como uma alternativa ao próprio dólar, frente à crise no teto de gastos dos Estados Unidos.
O estrategista de commodities da Bloomberg Intelligence, Mike McGlone, comenta o cenário: “Reagindo ao aumento da dívida dos EUA e às tensões sobre um possível default [ou "calote"], o Bitcoin pode estar entrando em uma fase única para um aumento de preço no quarto trimestre, à medida que os mercados ganham confiança na codificação que define o suprimento da criptomoeda,” explica.
Gráfico mostra a decadente oferta do Bitcoin contra a crescente dívida dos EUA. (Fonte: Mike McGlone via Cointelegraph / Reprodução)Fonte: Mike McGlone via Cointelegraph
Atualmente, o Bitcoin é negociado por US$ 57,5 mil e o Ethereum, representante das criptomoedas alternativas, segue no patamar dos US$ 3,5 mil — ou R$ 318 mil e R$ 19,3 mil, respectivamente.
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