O BTG Pactual passará a permitir que seus clientes negociem Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) diretamente por meio de uma corretora de criptoativos própria. Com o lançamento da plataforma Mynt, nesta segunda-feira (20), a instituição se torna o primeiro banco brasileiro a oferecer negociação de criptomoedas.
“Neste primeiro momento, teremos os dois principais ativos do mercado, mas vamos incluir outras criptos para negociação ao longo do tempo”, explica André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual. A intenção da empresa é transformar a Mynt em uma plataforma completa com ativos baseados em blockchain, com conteúdo educativo sobre a tecnologia.
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Diferente de outras corretoras de moedas digitais, o BTG Pactual é uma instituição que é fiscalizada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que a torna uma opção mais segura e com maior credibilidade, avalia Portilho.
Para acessar o serviço, os clientes devem se cadastrar no site do banco para ter acesso a uma masterclass que abordará os investimentos de criptomoedas e ter prioridade no lançamento da plataforma. A negociação de ativos estará disponível no início do próximo trimestre, informa o BTG Pactual.
Regulamentação de criptoativos no Brasil
BTG Pactual permitirá negociação de Ethereum e Bitcoin ainda em 2021, mas mercado de criptoativos ainda regulamentação no Brasil.Fonte: Pixabay/Miloslav Hamrík/Reprodução
A regulamentação do mercado de criptomoeadas no Brasil ainda está sendo debatida. Em agosto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos, declarou que a instituição está conversando com a CVM para criar uma regulação para a negociação de moedas digitais no Brasil.
No Senado Federal, dois projetos de Lei estão em fase terminativa, aguardando apenas a aprovação dos senadores na Comissão de Assuntos Econômicos desde agosto para ser encaminhada para a Câmara de Deputados.
Em março, a CVM lançou diretrizes gerais sobre como cumprir as regras que regem as ofertas públicas de valores mobiliários, incluindo ofertas iniciais de moedas (ICO). No documento, a autarquia definiu ICO como "captações públicas de recursos, tendo como contrapartida a emissão de ativos virtuais, também conhecidos como tokens ou coins, junto ao público investidor".
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