O Banco Bmg, instituição financeira com sede na cidade de São Paulo, anunciou no início deste mês a celebração de uma parceria com o Instituto PROA, organização sem fins lucrativos que atua, desde 2007, na capacitação de jovens com poucas oportunidades “a se tornarem donos de suas próprias vidas”, conectando-os ao mercado de trabalho.
Resultado imediato da cooperação, o tradicional banco, que se autodenomina “fintech de 90 anos”, contratou dez jovens formados pelo PROA, sendo cinco moças e cinco rapazes. O grupo já tomou posse no dia 1º de setembro e vai trabalhar em diferentes áreas, como backend, frontend, qualidade e arquitetura.
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A CEO do Bmg, Ana Karina Bortoni Dias, explica em nota à imprensa que, além do objetivo de ampliar a diversidade do seu quadro de colaboradores, o que levou a instituição a buscar uma parceria com o PROA foi uma preocupação com o cenário de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos. Citando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Dias afirma que a taxa verificada no final de 2020 chegou a 29,8%.
Projetos de inclusão do Banco Bmg
Fonte: fauxels/Pexels/ReproduçãoFonte: fauxels/Pexels
O Instituto PROA é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) e capacita jovens em situação de vulnerabilidade, com idades entre 17 e 22 anos, residentes em São Paulo e estudantes de escolas públicas. Eles passam por uma seleção inclusiva de duas fases, uma formação interna de 100 horas, trilhas técnicas e avaliação de empregabilidade. Os jovens que já foram empregados pelo Banco Bmg continuarão tendo acompanhamento do PROA.
Essa parceria não é a primeira incursão da instituição financeira em projetos de inclusão de pessoas no mercado de trabalho. O Bmg também criou a Raro Academy, primeira escola técnica voltada à preparação de profissionais de TI. Também na área de tecnologia da informação, o banco já havia criado o programa "Juntas em Tech", em parceria com a startup de empoderamento feminino ProgaMaria.
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