Nvidia tenta agilizar compra da ARM, mas ainda aguarda aprovação

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Imagem: Daniel Constante/Shutterstock

A Nvidia solicitou ao órgão antitruste da União Europeia (UE), nessa quarta-feira (8), aval para finalizar a aquisição da ARM. O negócio, anunciado em setembro do ano passado por US$ 40 bilhões (mais de R$ 200 bilhões pela cotação de hoje), ainda aguarda aprovação dos reguladores.

Conforme nota da empresa sediada nos Estados Unidos, a transação será benéfica não só para a marca britânica, conhecida pela produção de processadores, como também para o mercado. Ela afirmou ainda que espera resolver qualquer preocupação das autoridades em relação a possíveis prejuízos para a indústria tecnológica.

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Apesar das garantias dadas pela Nvidia, reafirmando o compromisso de manter a ARM como uma fornecedora neutra de tecnologia após a fusão, o negócio ainda deixa algumas empresas preocupadas. Entre as que se manifestaram contra a aquisição estão a Apple, Qualcomm e Samsung.

Processadores da ARM estão presentes em celulares e diversos outros dispositivos.Processadores da ARM estão presentes em celulares e diversos outros dispositivos.Fonte:  Wikimedia Commons 

Já a MediaTek, a Broadcom e a Marvell, que também são clientes da companhia pertencente à multinacional japonesa SoftBank, seguiram um caminho oposto. Essas empresas se dizem favoráveis ao acordo de venda de uma das principais marcas do segmento de semicondutores.

Decisão pode sair em outubro

Segundo a Reuters, o órgão europeu responsável pelas investigações antitruste pode liberar a fusão entre Nvidia e ARM em outubro, com ou sem concessões, após uma revisão preliminar. Também há a chance de que a agência reguladora decida abrir uma investigação, atrasando o negócio em mais quatro meses.

Em agosto, a Autoridade de Concorrência de Mercados (CMA) do Reino Unido se declarou preocupada com a proposta de compra da ARM. De acordo com o regulador, existe a possibilidade de a venda prejudicar a competitividade no mercado de tecnologia.

O maior temor é em relação a uma possível limitação de acesso à propriedade intelectual da empresa para concorrentes, afetando diversos setores. O órgão solicitou uma investigação mais profunda do negócio.

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Fontes

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