Não investir no Nubank foi 'um erro', confessa CEO do Softbank

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Imagem: Nubank/Reprodução

O CEO do SoftBank Group International, Marcelo Claure, admitiu que perdeu uma ótima oportunidade de negócio quando resolveu não investir recursos a startup Nubank. Até o final do ano, o unicórnio brasileiro começará a ser negociado na bolsa de valores Nasdaq, com um valor de mercado de US$ 40 bilhões, de acordo com especulações.

Em uma entrevista ao podcast The Twenty Minute VC, apresentado por Harry Stebbings, o executivo, que administra a maior gestora de fundos de venture capital do mundo, lembra que evitou aportes na instituição por achar que o preço estava alto demais.

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Claure, que chegou a se reunir em abril 2019 com Cristiana Junqueira, cofundadora do Nubank, admite que houve um “erro de avaliação”. Três meses depois do encontro, a startup captou US$ 400 milhões da companhia de investimentos TCV, em uma rodada de investimentos que elevou a avaliação do banco digital para US$ 10,4 bilhões. Uma semana depois, o Softbank comprou 10% das ações do Banco Inter, em um negócio de quase R$ 1 bilhão.

Avaliação de potencial de startups

Nubank tem 40 milhões de contas e é o maior banco digital brasileiro. (Fonte: Nubank/Reprodução)Nubank tem 40 milhões de contas e é o maior banco digital brasileiro. (Fonte: Nubank/Reprodução)Fonte:  Nubank/Reprodução 

O CEO do Softbank avalia que os grandes fundos não devem determinar um investimento em startup de grande potencial por seu preço, pois essas empresas estão inseridas em um mercado gigantesco com grande possibilidade de crescimento rápido.

Na entrevista, Claure comentou que “a chave desse negócio é saber identificar com antecedência se estamos analisando uma empresa onde o preço importa ou não”. Para ele, empresas como Alibaba, Facebook, Google, Amazon tem um mercado tão grande que vale a pena entrar nelas a qualquer preço.

Mas o mesmo não deve ser feito com empresas em mercados menores e com oportunidades mais restritas. Nesse caso, o investidor deve ter uma disciplina maior. “Eu deixei passar o Nubank por conta do preço, lá no início das rodadas”, relembra o executivo. “Pensei, está muito caro. Mas não me dei conta que o tamanho do mercado era tão grande e que o preço [nesse caso] não importava”, comenta.

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