A contratação de Lionel Messi pelo Paris Saint-Germain (PSG), anunciada na terça-feira (10), incluiu um pagamento em criptomoedas. Segundo o clube francês, parte do “pacote de boas-vindas” ao ex-jogador do Barcelona foi pago em PSG Fan Tokens, moeda digital comercializada pela agremiação.
O valor das “luvas” dadas ao craque argentino não foi revelado, mas gira em torno de US$ 29 milhões a US$ 35 milhões (de R$ 151 milhões a R$ 182 milhões pela cotação do dia), de acordo com a Reuters. A equipe parisiense também não detalhou a proporção de tokens usados na negociação, dizendo apenas que é uma quantia “significativa”.
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Um grande volume de vendas de PSG Fan Tokens foi registrado nos últimos dias, desde que começaram a surgir os rumores em relação à chegada de Messi a Paris. A negociação da criptomoeda gerou mais de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,2 bilhões) no período, conforme revelou o PSG.
Messi vai jogar ao lado de Neymar e outros craques do futebol mundial.Fonte: Twitter/Paris Saint-Germain
O diretor de parcerias do clube Marc Armstrong comemorou a movimentação registrada nos dias anteriores à contratação. “Conseguimos nos envolver com um novo público global, criando um fluxo significativo de receita digital”, disse ele à agência de notícias.
Tokens de fãs
Assim como o bitcoin e as demais moedas digitais, os tokens de fãs são negociados em bolsas de valores. Eles também estão sujeitos às grandes oscilações de preços, mas estas variações normalmente possuem pouca conexão com os resultados de campo dos times envolvidos.
Responsável pela criptomoeda do PSG, a empresa Socios.com já emitiu 20 milhões de tokens para os torcedores da equipe francesa desde janeiro do ano passado. Além de contribuir financeiramente com o time do coração, os compradores têm direito a participar de algumas decisões menores relacionadas ao clube.
Milan (Itália) e Manchester City (Inglaterra) são alguns dos outros times europeus que apostaram em iniciativas semelhantes, recentemente, buscando faturar novas receitas com criptomoedas.
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