O Facebook pode ser obrigado por lei a revender o serviço de criação, armazenamento e compartilhamento de GIFs animados Giphy. A companhia de Mark Zuckerberg adquiriu a plataforma em maio de 2020, mas agora a compra passa por questionamentos sobre a sua legalidade.
Segundo a agência de notícias Reuters, a contestação veio do Reino Unido, mais especificamente após uma análise da Autoridade de Mercado e Concorrência (CMA, na sigla original em inglês). A instituição considera que a compra traz riscos aos concorrentes de mercado por possibilidades futuras.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
"A absorção do Giphy pode fazer com que o Facebook remova GIFs de outras plataformas concorrentes ou exija mais dados de usuários para que eles sejam acessados. Isso também remove um potencial concorrente para o Facebook", diz o resposável pela investigação, Suart McIntosh. Procurada, a rede social não comentou o caso.
E agora?
Uma nova rodada de investigações com ajuda de outros órgãos será realizada até o dia 2 de setembro. Como resultado, o Facebook pode ter que responder judicialmente pela aquisição, que na época custou US$ 400 milhões.
Além do Giphy, contestações sobre as compras de Instagram e WhatsApp também são realizadas por órgãos antitruste de Europa e Estados Unidos, mas até o momento nenhuma multa ou solicitação oficial de fragmentação foi adotada.
Fontes
Categorias