Lei Jun, CEO e fundador da Xiaomi, afirmou que a gigante chinesa quer se tornar líder mundial do mercado de smartphones até 2024. A declaração foi dada nesta terça-feira (10), um dia antes de o executivo anunciar que a empresa "reembolsará" seus primeiros clientes em ação especial.
Ainda durante o evento de comemoração de dez anos da divulgação do primeiro dispositivo companhia, o Mi 1, Jun relembrou que tal expectativa surgiu em 2014, ano em que prometeu alcançar o posto em até uma década.
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Fundada há 11 anos, a Xiaomi figurou como a maior fornecedora de celulares do mundo no fim de junho de 2021, mas, no encerramento do trimestre, foi superada pela Samsung. Ainda assim, está determinada a, além de consolidar o espaço que ocupa, recuperar o pódio, expandindo suas operações — que não são modestas.
Lei Jun, CEO e fundador da Xiaomi.Fonte: Reprodução/Xiaomi
Diversificação de investimentos
Mesmo ultrapassada pela concorrente sul-coreana, no segundo trimestre deste ano a Xiaomi conquistou o primeiro lugar na Europa e em mais 20 países e regiões do planeta. Inclusive, começará a apostar em outros setores, uma vez que Jun sugeriu a intenção de a companhia dedicar US$ 10 bilhões ao desenvolvimento de veículos elétricos.
Seus investimentos para a construção de um próprio ecossistema focado na criação de diversos produtos eletrônicos também cresceram nos últimos tempos.
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