A última pesquisa de mercado da consultoria Strategy Analytics, divulgada nesta terça (03/08), indica que a Xiaomi tomou a liderança da Samsung no mercado europeu de smartphones. O relatório do segundo trimestre de 2021 aponta que a sul-coreana vendeu 12 milhões de aparelhos na Europa, enquanto a chinesa teve 12,7 milhões de unidades vendidas.
De abril a junho deste ano, a Samsung teve um recuo de 7% em relação ao mesmo período do ano passado, e fechou o trimestre com 24% de participação no mercado europeu. Por outro lado, a Xiaomi cresceu 67,1% na comparação ano a ano e obteve 25,3% de todas as vendas no continente.
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A Apple ficou em terceiro lugar, com 9,6 milhões de iPhones vendidos no segundo trimestre de 2021. A empresa mais lucrativa do mundo cresceu 15,7% em relação ao mesmo período de 2020.
As vendas totais de smartphones na Europa chegaram a 50,1 milhões de unidades durante o segundo trimestre de 2021, um crescimento de 14,4% ano a ano.
A recuperação do mercado foi impulsionada pela contínua recuperação econômica pós-covid-19, demanda saudável de consumidores que usam telefones mais antigos e aparelhos 5G com boa relação custo-benefício.
Crescimento da Xiaomi
Xiaomi agora deve mirar esforços para ampliar participação no mercado norte-americano. (Fonte: Unsplash/Christian Salas/Reprodução)Fonte: Unsplash/Christian Salas/Reprodução
A Xiaomi obteve grande sucesso na Rússia, Ucrânia, Espanha e Itália, com as séries Mi e Redmi de smartphones. A empresa também lidera importantes mercados asiáticos, como China e Índia.
No segundo trimestre de 2021, a companhia chinesa ficou em segundo lugar no mercado global de smartphones, com 17% do total das vendas mundiais, deixando para trás a Apple, que obteve 14% do mercado. A Samsung continua na primeira colocação, com 19% dos celulares vendidos.
Com os mercados asiático e europeu a seu favor, a empresa chinesa pode investir, em um futuro próximo, nos Estados Unidos, considerado o mercado de smartphones mais lucrativo do mundo. Para se firmar no país, e a Xiaomi pode tentar fazer parceria com operadoras de rede celular.
Fontes