Um dia após a Intel divulgar seus planos para recuperar a liderança na indústria de processadores, a TSMC a desbancou mais uma vez, anunciando que, em 2023, pretende iniciar testes de produção de chips de 2 nm. A tecnologia, afirma, mais avançada que as previstas pela concorrente para os próximos anos, já recebeu sinal verde de órgãos regulatórios.
Segundo a empresa, a construção da infraestrutura de mais de 202 mil metros quadrados dedicada à montagem das novidades começará em 2022 em Taiwan, assim como a instalação do maquinário no ano seguinte. Das 98 mil toneladas de água consumidas diariamente (50% do total divulgado em 2020), 10% serão recicladas até 2025 – e 100% até 2030, promete.
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Com o movimento, a TSMC acredita que poderá contornar os desafios de inserir mais transistores em chips do mesmo tamanho apresentado por peças de outros grandes nomes do setor.
TSMC pretende manter seu lugar de destaque.Fonte: Reprodução/Briáxis F. Mendes
Duelo de titãs
Ainda em 2023, a TSMC prevê o uso de um componente de 3 nm em iPhones, o que deve consolidar sua posição no páreo das gigantes da indústria. Além disso, em 2024, espera ativar uma fábrica no estado do Arizona (EUA), destinada, provavelmente, ao fornecimento de componentes para a Apple (chips das séries A e M).
Quanto à Intel, que perdeu espaço para a TSMC e a Samsung, permanece confiante de que sua nova abordagem, com equipamentos que se valem de litografia com luz ultravioleta extrema, será suficiente para superar os vieses que tem enfrentado.
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