O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, criticou em seu peril no Twitter o que ele chamou de "propaganda corporativa" por parte de empresas de tecnologia. Segundo o executivo, certas marcas preferem reclamar sobre dificuldades em vez de resolver a situação.
"Eu realmente espero que as campanhas de propaganda corporativa não se tornem um elemento permanente da indústria de tecnologia. Se uma empresa tiver um problema, basta resolvê-lo e arcar com os custos. E, se isso levar tempo para ser resolvido, fale sobre isso", afirmou o executivo.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
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I really hope corporate propaganda campaigns don’t become a permanent fixture of the tech industry. If a company has a problem, just fix it and bear the costs, and if that takes time to do right then say so.
— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) June 24, 2021
Apesar de parecer uma crítica vaga, na verdade a mensagem de Sweeney é totalmente direcionada à Apple e uma recente campanha da empresa.
Recentemente, a Apple publicou um relatório chamado "Construindo um Ecossistema Confiável para Milhões de Apps", defendendo o controle exercido na App Store e a impossibilidade de rodar apps de fora da plataforma como uma preocupação com a segurança para os usuários.
Parou nos tribunais
A Epic Games e a Maçã recentemente passaram algumas semanas em uma disputa judicial intensa, cujo veredito ainda não foi decidido. A desenvolvedora de Fortnite, jogo atualmente banido no macOS e no iOS, acusa a rival de ser anticompetitiva ao não liberar transações fora do sistema de pagamentos da App Store e cobrar uma taxa de 30% sobre microtransações.
Algumas ilustrações presentes no documento.Fonte: Apple
Tim Sweeney não gostou da comparação entre companhias de terceiros que gostariam de ter liberdades no iOS com "raposas" e hackers, como o documento sugere.
"A Epic Games Store não tem um carrinho de compras. Deve ter um carrinho de compras. Algum dia terá um carrinho de compras. Mas, enquanto isso, não precisamos publicar panfletos gráficos criticando os males dos carrinhos de compras. É um absurdo", afirmou o CEO.
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