A LG, fabricante sul-coreana de eletroeletrônicos, aprovou na quinta-feira (29) uma indenização de R$ 37,5 milhões aos 700 funcionários demitidos de sua fábrica em Taubaté (SP), conforme informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau). A nova proposta também prevê a extensão do plano de assistência médica até janeiro de 2022.
O valor aprovado, que é 46% maior do que o ofertado inicialmente pela empresa, segundo o sindicato, irá contemplar os 705 funcionários demitidos, 400 da linha de produção de smartphones e os restantes ligados à produção de computadores e monitores. Todos negociavam suas condições de demissão pela LG, desde março.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Pelo novo acordo, o valor individual das verbas indenizatórias fica entre R$ 12 mil a R$ 73 mil, conforme o tempo de serviços e o salário dos funcionários, que receberão também o pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR), além de todas as verbas rescisórias legais e seguro-desemprego.
Próximos passos da LG do Brasil
Fonte: Jung Yeon-je/AFP/ReproduçãoFonte: Jung Yeon-je/AFP
Com a homologação do acordo pelo Sindmetau, chega ao fim a greve dos funcionários da fábrica, iniciada em 26 de março. A paralização teve início poucos dias antes do anúncio oficial da LG de que iria se retirar do mercado global de celulares, ocorrido no início deste mês (5). No mesmo dia, a LG do Brasil anunciou o fechamento definitivo da unidade de Taubaté, transferindo a produção de computadores e monitores para Manaus.
Depois que optou pelo fechamento da fábrica, deixando apenas uma equipe de 300 trabalhadores em seu call center, a LG foi notificada pelo Procon-SP sobre a assistência que será dada aos consumidores brasileiros que adquiriram aparelhos da marca. O órgão de defesa do consumidor ainda considera “insatisfatórias” as informações prestadas pela empresa.
Fontes