De acordo com dados revelados pelo Financial Times, o site de entretenimento adulto OnlyFans "explodiu" durante a pandemia da covid-19 e chegou a impressionantes 120 milhões de usuários. Além disso, a receita da plataforma cresceu 553% de janeiro a novembro de 2020, e assinantes dedicaram cerca de US$ 2,36 bilhões a materiais publicados por lá.
Nele, criadores de conteúdo podem vender vídeos, fotos e mensagens em uma base pay-per-view, exigindo quantias que vão de US$ 5 a US$ 50. Por sua vez, parte do dinheiro (20%) é direcionada à empresa. Dessa forma, o OnlyFans acabou se tornando, também, uma alternativa àqueles e àquelas que perderam renda com a crise – e o número de pessoas que o utilizam saltou de 20 milhões antes do novo coronavírus para o atual.
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Tim Stokely, CEO do OnlyFans.Fonte: Reprodução
No mais, Tim Stokely, CEO da companhia, conta que mais de 300 criadores e criadoras ganham mais de US$ 1 milhão com a rede social imprópria para menores e não dá indícios de que a colocará na bolsa de valores.
Por fim, os resultados devem ter proporcionado uma grata surpresa ao executivo, que, em 2016, declarou que esperava atingir US$ 417 milhões, desconsiderando-se impostos, no ano fiscal posterior.
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