O governo brasileiro conseguiu arrecadar R$ 3,3 bilhões em um leilão de 22 aeroportos realizado nesta quarta-feira (7). Segundo o Ministério de Infraestrutura, o ágio médio - diferença entre o valor mínimo estipulado pelo governo para pagamento inicial e a soma dos lances vitoriosos - foi de 3.822%.
O resultado é considerado muito positivo pelos especialistas, já que, com a chegada da pandemia, o movimento nos aeroportos foi extremamente baixo. Além do valor concedido à vista, o leilão também incluía regras de uma outorga variável, que deverá ser paga a partir do quinto ano de contrato. O investimento total nos 22 terminais leiloados ficou em R$ 6,1 bilhões durante os 30 anos de concessão.
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Vencedores
Ao todo, sete iniciativas participaram do leilão. A Companhia de Participações em Concessões, que atua no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, conseguiu 15 terminais dos blocos Sul e Central. A francesa Vinci já administra o Aeroporto Internacional de Salvador e foi a vencedora do bloco Norte, composto por sete aeroportos.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), antes da pandemia, os três blocos de aeroportos processavam cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país. O número equivale a 24 milhões de passageiros por ano.