Nesta quinta-feira (25), o Bitcoin sofreu forte desvalorização, chegando a uma redução de 10,6% em apenas 24 horas. Cotado a US$ 50.954, havia superado a marca de US$ 61 mil no início deste mês e operava no mesmo patamar desde então (US$ 56.940 na última quarta, segundo o CoinDesk). Já no Brasil, houve queda de 7,357%, indica o InfoMoney, saindo de R$ 321 mil para R$ 289.221 em um único dia.
Vencimentos na casa US$ 6 bilhões, previstos para ocorrerem nesta sexta-feira (26), tendem a deixar a moeda virtual ainda mais instável, alertam especialistas, assim como o anúncio da Tesla, realizado ontem por Elon Musk em seu Twitter, de aceitar a criptomoeda como opção de pagamento por seus produtos.
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Com isso, investidores estão de olho em vendas e esperando recomprar unidades por valores mais baixos – algo previsto para acontecer amanhã. A expectativa do mercado é de que a criptomoeda caia para o mínimo de US$ 44 mil.
Criptomoeda sofreu queda de quase 11%.Fonte: Reprodução
William Clemente, analista da The Block, no Twitter, indica o que pode estar por vir. "Uma quantidade recorde de opções de Bitcoin vão expirar na próxima sexta-feira. O recorde anterior foi em janeiro (US$ 4 bilhões), e o preço subiu 80% depois disso."
De todo modo, fortes ganhos em 2021 marcam a trajetória do Bitcoin, com alta acumulada de 76% em dólares.
Amplo movimento
Após fortes quedas registradas hoje em todo o mercado de criptomoedas, envolvendo as 10 maiores moedas digitais, estima-se a perda de US$ 160 bilhões, e a capitalização do setor, de acordo com o CoinMarketCap, que somava ontem US$ 1,75 trilhão, chegou ao mínimo de US$ 1,59 trilhão. O Ethereum, segunda maior, caiu 8,2%.
Analistas especulam que se trata de um movimento de correção diante de altas recentes e dizem não haver notícias que justifiquem o pessimismo dos investidores.
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