A Polícia Federalcomeçou nesta quarta-feira (8) uma operação com objetivo de combater fraudes no auxílio emergencial durante a pandemia. No total, foram mobilizados 97 agentes federais para a chamada Operação Quarta Parcela, que fez buscas em oito estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Maranhão e São Paulo.
A operação é uma força-tarefa da chamada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), grupo com integrantes da Polícia Federal, do Ministério Público, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União. Até agora, a Justiça mandou confiscar mais de R$ 170 mil em bens dos investigados, sendo que só na cidade de São Paulo, uma quadrilha teria acumulado R$ 70 mil.
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Segundo a PF, entre os objetivos da atuação conjunta estão a identificação de fraudes massivas e a "desarticulação de organizações criminosas que atuam causando prejuízos aos programas assistenciais".
Em fevereiro, os policiais da Operação Terceira Parcela cumpriram 73 mandados de busca e apreensão em quatro Estados. Até o momento, foi considerada a maior de combate a fraudes do auxílio.
Auxílio emergencial
Nesta segunda-feira (01), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o auxílio deve começar a ser transferido em parcelas de R$ 250 em março, abril, maio e junho. O benefício deve ser pago para 33 milhões de brasileiros. Segundo o governo, a medida será voltada apenas para as pessoas que foram severamente afetadas pela crise.
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