As negociações entre a Microsoft e o governo da Austrália estão mesmo adiantadas, com a empresa cada vez mais disposta a aceitar o modelo de cobrança de taxas para exibir notícias de portais locais no buscador Bing e serviços associados.
Em uma postagem oficial no blog da empresa, o presidente da Microsoft, Brad Smith, confirmou que ele e o CEO da marca, Satya Nadella, estão em contato com o primeiro-ministro Scott Morrison.
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Segundo Smith, a empresa entende que o setor de mídia passa por muitos desafios na era digital e apoia o novo código de lei australiano, atualmente em fase de audiência pública no país. Ele ainda colocou o buscador da marca à disposição para virar uma alternativa ao Google, que ameaçou deixar o país.
"A Microsoft vai garantir que pequenos empreendimentos que queiram transferir a publicidade para o Bing possa fazer isso de forma simples e sem custos de transferência. Nós entendemos o papel importante de anúncios em buscas nos mais de dois milhões de pequenos negócios na Austrália", escreveu.
Relembre a briga
"Uma coisa é certa: enquanto outras empresas de tecnologia podem às vezes ameaçar deixar a Austrália, a Microsoft nunca vai fazer tal ameaça. Nós reconhecemos que a Austrália têm grande importância para o crescimento da Microsoft como uma empresa e estamos comprometidos em apoiar a segurança nacional e o sucesso econômico do país", finaliza Smith.
A polêmica se intensificou a partir de abril de 2020, quando a Austrália oficializou os debates de um projeto de lei para que Google e Facebook paguem para usar notícias locais em seus serviços. Por causa do novo imposto, a Google ameaçou retirar o mecanismo de pesquisa do país.
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