Pela 14ª vez consecutiva, a Apple ocupou o pódio das empresas mais admiradas do mundo indicadas pela revista Fortune. O ranking anual do veículo, baseado, neste ano, em pesquisas com cerca de 3.800 executivos, diretores e analistas corporativos, revela que a companhia venceu concorrentes como Amazon e Microsoft no setor de tecnologia em 2021.
Outra curiosidade é que a Disney, em quarto lugar, se destacou entre outras da área de entretenimento, renovando sua liderança intocada há 18 anos. "Depois de um ano em que a humanidade se apoiou mais do que nunca nas gigantes da tecnologia – para se conectar, se entreter e até se alimentar em um período de isolamento –, é apropriado que Apple, Amazon e Microsoft ocupem os três primeiros lugares no ranking da Fortune de reputação corporativa", ressalta a revista.
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Apple lidera o ranking há 14 anos.Fonte: Reprodução
Para chegarem à classificação, os responsáveis pela publicação criaram uma lista inicial das mil maiores empresas dos Estados Unidos, de acordo com as receitas apresentadas, e adicionaram a ela 500 estrangeiras, definidas pelo banco de dados Global 500 da revista Fortune, cujos montantes chegaram a US$ 10 bilhões ou mais.
Nove critérios, então, foram aplicados, indo desde qualidade de gestão de produtos até responsabilidade social e capacidade de atrair talentos. Cada um dos avaliadores elencou 10 opções.
Empresas essenciais
NVIDIA e PayPal fizeram suas estreias na publicação, assim como a Abbott Laboratories, uma companhia norte-americana de produtos farmacêuticos e de cuidados com a saúde.
A Netflix, por sua vez, voltou ao top 10, enquanto o Walmart e a Target, rede de lojas de varejo norte-americana, atingiram suas melhores posições desde 2011 e 2008, respectivamente, por terem se tornado "ainda mais essenciais durante a pandemia", diz a Fortune (11º e 17º lugar).
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, que fez sua estreia na publicação.Fonte: Reprodução
Apesar de o estudo não se tratar de um indicador financeiro, a Apple encerrou seu primeiro trimestre de 2020 ultrapassando US$ 100 bilhões em receita, o que mostra que este é um fator que pesa e muito sobre a consolidação das ações que a permitiram manter a posição que ocupa há tanto tempo.
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