O Byte, aplicativo de vídeos curtos concorrente do TikTok lançado há um ano, foi comprado pelo Clash, outro concorrente do aplicativo de mídia chinês, porém mais “jovem”. Ao fundir os dois apps sob o nome Clash, a empresa busca consolidar um aplicativo de vídeos forte e com ferramentas de monetização que entreguem aos criadores mais facilidades de pagamento.
Os dois softwares possuem uma genealogia comum: o cofundador do Clash, Brendon McNerney, iniciou sua carreira no Vine, aplicativo de vídeos de seis minutos criado por Dom Hofmann que, posteriormente, fundou o Byte. McNerney revelou ao The New York Times na terça feira (26) que a ideia inicial é que os dois concorrentes sejam lançados “juntos como um produto” daqui a alguns meses.
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Em um post no fórum do app agora vendido, Hofmann afirmou que “o mercado de aplicativos que permitem criar e postar vídeos do seu celular está extremamente saturado”. Para o criador do Byte, hoje existem muitos concorrentes, com recursos semelhantes, e até melhores, e com maior rede de distribuição.
Encarando o TikTok
Fonte: CNN/ReproduçãoFonte: CNN
A fusão dos dois apps mostra o enorme desafio que as empresas independentes, sem um grande patrocinador corporativo e uma rede de apoio, enfrentam na tarefa árdua de tentar competir com o TikTok, além dos inúmeros clones deste, hoje integrados nos superaplicativos como o Instagram e o Snapchat.
Ao site The Verge, PJ Leimgruber, outro fundador do Clash, diz que não se vê em nenhum momento competindo com o TikTok. O que o Clash buscará oferecer, com seu expertise em monetização, é recompensar melhor os criadores, com gorjetas e pagamentos extraordinários, realizados pelos seus principais fãs.
Também falando ao The Verge, McNerney revelou que, desde sua criação há um ano, o Byte foi instalado 4,5 milhões de vezes. Lançado mais discretamente em agosto do ano passado, o Clash atingiu a marca de meio milhão de instalações. Indagado sobre o valor da aquisição, o novo dono do Byte se recusou a responder.
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