Em sua primeira semana em funcionamento, o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, foi “positiva, suave e segura”, disse em entrevista coletiva o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte.
Segundo ele, “o BC considera que essa primeira semana de operação completa foi bastante positiva. Desde o primeiro dia o número de operações atingiu um patamar elevado e não houve grandes intercorrências com a entrada de milhões de usuários no sistema”.
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As operações usando a plataforma alcançaram, até o último domingo (22) R$ 9,3 bilhões, movimentados em 12,2 milhões de operações em 735 instituições financeiras, com um índice de disponibilidade do sistema de 100%.
O QR Code pode ser usado para pagamentos via PIX.Fonte: Estado de S. Paulo/Leo Souza
“Houve um aumento contínuo do uso da plataforma ao longo da semana, e uma esperada queda no sábado e domingo. À medida que o PIX for mais usado em pagamentos de estabelecimentos comerciais, teremos mais transações também nos fins de semana”, disse Duarte.
Amenizar as perdas
Com a adesão dos usuários ao sistema (34,5 milhões de pessoas físicas e 2,2 milhões de pessoas jurídicas já cadastraram quase 83,5 milhões de chaves), os bancos anunciam produtos para amenizar a perda da receita deixada pelas cobranças do TED e do DOC, que deverão ser descontinuados. O Bradesco se adiantou e vai disponibilizar crédito para pessoas físicas por meio de QR Code, além de empréstimos para empresas por meio da chave do PIX.
"O PIX proporcionará uma formalização de dinheiro que hoje circula em papel moeda e que passará para o digital, atingindo camadas que estão fora do sistema e que precisam de crédito", disse ao Estadão/Broadcast o vice-presidente do banco Eurico Fabri.
O Original é, entre os bancos virtuais, o primeiro a anunciar empréstimos atrelados a transações no PIX. O objetivo é manter a chave do cliente através de uma cartela de produtos ainda inéditos no mercado financeiro.
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