Uma análise baseada em uma série de estimativas realizada por Sumit Gupta, executivo da IBM, sugere que a Apple pode economizar, em 2020, até US$ 2,5 bilhões com a adoção dos chips M1. A partir do momento em que ocorrer a transição de toda a linha de Macs, os valores serão ainda maiores, aponta.
De acordo com Gupta, considerando que cada processador custe, em média, de US$ 40 a US$ 50 – um valor muito menor que o cobrado pelo Core i5 dual-core, utilizado no MacBook Air (de US$ 175 a US$ 200), ou pelo i5 quad-core, em MacBooks Pro básicos (de US$ 225 a US$ 250), ambos da Intel – e que sejam vendidos 8,6 milhões de MacBooks Pro de 13" e 5,4 milhões de MacBooks Air, chegaria-se ao investimento de US$ 697 milhões apenas nesses novos componentes, bem mais modestos que os US$ 3,2 bilhões das alternativas.
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My guess-estimates on the logic behind why @Apple built the @ARM based #M1Chip. Anyone got #MacBook sales data that can improve my analysis? @anshelsag @PatrickMoorhead @rwang0 @jonmasters https://t.co/U5kx3xyncK
— Sumit Gupta (@SumitGup) November 14, 2020
Achismos
São somente suposições, já que o 9to5Mac sugere que os componentes custem aproximadamente US$ 100, o que reduziria substancialmente as economias. Isso porque o SoC integra CPU, GPU e RAM.
Ainda assim, somas vultuosas direcionadas a P&D (pesquisa e desenvolvimento) devem reduzir os custos de outras características, equilibrando as coisas, a exemplo de criação de baterias mais potentes e baratas.
De todo modo, daqui a alguns anos, descobriremos os efeitos da estratégia da empresa da Maçã, tempo levado para a substituição total de processadores. Um volume de vendas consolidado também fará toda a diferença.
Fontes