A Amazon demitiu dezenas de funcionários da divisão da empresa responsável pelo projeto de delivery utilizando drones. A informação é do site Financial Times, que ouviu uma fonte que sabe do planejamento da companhia e preferiu permanecer anônima.
De acordo com a reportagem, os colaboradores faziam parte do departamento de pesquisa e desenvolvimento. Como alternativa, a empresa vai atrás de fabricantes terceirizadas que podem ser contratadas para produzir os componentes dos drones.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
As marcas envolvidas nas etapas mais avançadas de negociação são a Aernnova Aerospace, da Espanha, e a FACC Aerospace, da Austrália. Outras empresas foram procuradas, mas nenhum contrato foi fechado até o momento.
A resposta das marcas
As empresas terceirizadas envolvidas foram contatadas pelo jornal para um posicionamento, mas não retornaram até o momento de publicação da matéria.
Já a Amazon, por meio de uma porta-voz, confirmou as demissões como parte de uma "fase transicional da unidade" e reorganização da divisão Prime Air, o que permitirá "um melhor alinhamento com as necessidades dos nossos consumidores e o modelo de negócios". Os funcionários ainda podem ser realocados para outros cargos na própria companhia.
E agora?
A entrega de pequenas encomendas em determinadas localidades usando drones já é um sonho antigo da companhia, mas ela finalmente detalhou o procedimento e o modelo a ser utilizado em 2019. Neste ano, ela anunciou que conseguiu a permissão necessária para operar nos Estados Unidos e chegou a iniciar testes. Os drones, que funcionam via bateria, têm autonomia de 24 quilômetros e podem transportar pacotes com até 2,3 kg.
Além da entrega por drones, em 2019 a Amazon também dedicou esforços na formação de uma companhia aérea própria para transporte de cargas.
Fontes