A fabricante chinesa Huawei confirmou oficialmente os planos de vender a submarca Honor. Segundo a agência de notícias Reuters, a negociação está em fases avançadas com um consórcio formado por cerca de 30 agentes interessados.
Rumores sobre a negociação começaram em outubro deste ano, com especulações envolvendo uma transação de US$ 15 bilhões e um agente estatal, o governo de Shenzhen, como principal interessado.
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A nova companhia deve se chamar Shenzhen Zhixin New Information Technology e Huawei não ficará com participação em ações. Ao menos atualmente, a fabricante tem notebooks, smartphones e smartwatches no catálogo.
Por que?
Segundo a Huawei, a venda é um "investimento direcionado ao mercado para salvar a cadeia de indústria da Honor" sem impactar a atuação da companhia. A concorrência entre fabricantes de baixo custo está cada vez mais acirrada, não só entre as marcas já fortes no setor, como Xiaomi e Oppo, mas também entre novatas como a Realme.
Vale lembrar, entretanto, que a Huawei também passa por problemas graças às sanções políticas e comerciais aplicadas pelos Estados Unidos. Apenas recentemente ela recebeu boas notícias, como a liberação para comprar chips de parceiras ocidentais.
A Honor é a subsidiária independente de dispositivos mais acessíveis e diversificados da marca, enquanto a Huawei era mais voltada para produtos premium. Por enquanto, não se sabe se a venda da companhia fará a gigante voltar a lançar produtos mais baratos ou até gerar um nova família de dispositivos nessa faixa de preço.
Fontes