O TikTok pediu ajuda ao Instagram e ao Facebook para combater o banimento do aplicativo dos Estados Unidos, determinado nesta sexta-feira (18) por uma ordem executiva do presidente Donald Trump que vai proibir usuários de baixarem o app no país a partir do domingo (20).
O CEO do Instagram, Adam Mosseri, declarou em seu Twitter que "uma proibição do TikTok nos EUA seria muito ruim para o Instagram, o Facebook e a internet de uma forma mais ampla". Em resposta a essa publicação, a CEO interina do TikTok, Vanessa Pappas, pediu às empresas que apoiem publicamente a permanência do app em terras estadunidenses.
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Pappas acrescentou que é o momento de “colocar de lado nossa competição e focar em princípios fundamentais como liberdade de expressão e o devido processo legal”. Recentemente, a administração dos Estados Unidos exigiu que a ByteDance, dona do app, vendesse suas operações para uma companhia nacional até o dia 15 deste mês.
O TikTok, no entanto, não foi vendido. Em razão disso, o presidente Donald Trump declarou o banimento oficial do app de vídeos rápidos e do WeChat, que também estava na mira do governo estadunidense por questões de privacidade e segurança.
A decisão foi tomada com base na especulação de que esses aplicativos estariam enviando informações de usuários para a China — justificativa utilizada para a recente proibição do TikTok em agências militares nos EUA, que obrigaram seus funcionários a desinstalarem o app até mesmo de seus celulares pessoais.
Em agosto, a ByteDance abriu um processo judicial contra a Trump, alegando que as ordens do presidente não oferecem nenhuma evidência de que o TikTok representa, de fato, uma ameaça à segurança nacional.
“Continuaremos desafiando a ordem executiva injusta, que foi promulgada sem o devido processo e ameaça privar o povo americano e as pequenas empresas em todos os EUA de uma plataforma significativa para voz e meios de subsistência", afirmou a ByteDance.
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