O TikTok anunciou, no último sábado (22), que vai recorrer ao sistema judicial para contestar a ordem executiva do governo de Donald Trump cuja finalidade é o banimento da plataforma nos Estados Unidos. O processo deve ser aberto ainda nesta segunda-feira (24).
De acordo com a ByteDance, proprietária do app chinês, a companhia tentou entrar em acordo com o governo dos EUA durante quase um ano, com o objetivo de encontrar uma “solução construtiva”. No entanto, a administração de Trump não teria se interessado.
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“Para garantir que o estado de direito não seja descartado e que nossa empresa e usuários sejam tratados com justiça, não temos escolha a não ser contestar o decreto por meio do sistema judicial”, revelou o grupo, em comunicado. Ainda conforme o app, dados de usuários nunca foram enviados ao governo chinês e ele se recusaria a fazê-lo, se solicitado.
O app de vídeos é um grande sucesso entre os adolescentes e os jovens.Fonte: Unsplash
A ação do TikTok contra Trump se deve à ordem assinada no último dia 14, na qual ele dá à ByteDance um prazo de 90 dias para a venda das suas operações no território norte-americano. Segundo o mandatário, há evidências de que o app de vídeos tome medidas para prejudicar a segurança nacional, referindo-se ao suposto compartilhamento de dados com a China.
Plataforma pode ser vendida
Diante da possibilidade da sua proibição no país, outras grandes empresas estão de olho no serviço. A Microsoft é uma delas, que estaria interessada em adquirir as operações do TikTok nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Também foi relatado o interesse da Apple, do Twitter e da Oracle no app chinês, mas até o momento, não há maiores novidades sobre o assunto.
Bastante popular entre os mais jovens, a plataforma de vídeos conta atualmente com cerca de 100 milhões de usuários nos EUA e 2 bilhões em todo mundo, conforme as informações oficiais.
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