A história do dinheiro é fascinante. É incrível pensar no quanto a humanidade evoluiu nesse aspecto ao longo das eras, passando de uma forma primitiva de escambo para um modelo de digitalização completa dos ativos financeiros. Esse desenvolvimento permitiu que a sociedade se tornasse mais produtiva e ainda mais complexa. Mas como tudo isso aconteceu? Quais foram os marcos mais importantes na trajetória do dinheiro?
A convite da Ripio, empresa que está abrindo novos caminhos para a economia digital facilitando a compra e venda de criptomoedas, o TecMundo conta um pouco da evolução do dinheiro até os dias atuais. Além disso, exploramos como as moedas digitais, como o Bitcoin, podem solucionar falhas da modernização do sistema financeiro.
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Como tudo começou
Nos primórdios da humanidade, quando o conceito de dinheiro ainda nem existia, as pessoas cooperavam em um modelo de divisão de trabalho para produzir bens; nesse processo, as atividades produtivas eram mais simples, e todos podiam ajudar. Foi assim que surgiu a troca direta, mais conhecida como escambo.
O escambo é a forma primitiva do dinheiro. (Fonte: Shutterstock)
Contudo, à medida que a sociedade se tornava mais complexa, com o surgimento de ofícios e profissões, por exemplo, a troca de bens não se mostrou um modelo sustentável. Foi com base nessa problemática que a definição de um meio de troca se fez necessária, algo que fosse fácil de negociar e que tivesse valor praticamente universal. Surgiu então um conceito inicial de dinheiro.
Em um primeiro momento, o trigo foi a moeda corrente das sociedades primitivas, mas outros meios de troca já assumiram essa posição — carne, couro, sal e até metais preciosos, como bronze, prata e ouro. Foi somente por volta do século VII a.C. que começaram a ser cunhadas as moedas metálicas, padrão que existe até hoje.
As moedas metálicas representaram uma grande evolução no sistema financeiro. (Fonte: Shutterstock)
A partir de então, as sociedades conseguiram se tornar ainda mais complexas, e as divisões de trabalho ficaram mais evidentes. Se antigamente uma pessoa precisava produzir o que queria consumir — o que demandava tempo —, hoje ela pode adquirir bens e serviços utilizando um meio de troca comum. Isso aumentou significativamente a produtividade, o que possibilitou uma grande prosperidade econômica.
Mas nem tudo são flores.
O problema desse modelo
Embora tenha permitido grande evolução no sistema financeiro, a utilização de moedas metálicas ainda gerava problemas. Era difícil e perigoso acumular grandes quantidades desse ativo, além de impraticável do ponto de vista da mobilidade. Foi por conta disso que surgiu a casa de custódia, uma espécie de forma primitiva dos bancos.
Nesses locais, as pessoas guardavam suas moedas e recebiam um certificado equivalente ao montante acumulado. Foi assim que nasceu o papel-moeda, outro que perdura até hoje. Na época, o lastro ainda eram as moedas metálicas ou os metais preciosos que estavam depositados, algo que só mudou no século XX.
As moedas atuais não são mais lastreadas em ativos físicos. (Fonte: Shutterstock)
Em vez de estarem ligadas a equivalentes em ouro ou outros ativos físicos, as chamadas moedas fiduciárias tinham o seu valor baseado na confiança da população e dos investidores em relação ao governo emissor. Esse é o modelo vigente até hoje, o que permitiu grandes evoluções ao sistema financeiro, que não dependia mais de um lastro para crescer. Porém, isso não significa que o modelo seja perfeito.
Modernização do sistema financeiro
O sistema financeiro passou por grandes alterações nas últimas décadas, mas nada se compara às mudanças recentes possibilitadas pela internet. Hoje, o dinheiro não é apenas um pedaço de papel ou moeda, mas também números na tela de um computador ou smartphone. Por conta dos sistemas de internet banking, é possível fazer grandes transações sem precisar sair de casa.
O mercado de crédito também permitiu o aumento de complexidade dos sistemas financeiros. Hoje, pode-se solicitar empréstimos, obter financiamentos ou comprar sem que o dinheiro de fato exista em sua carteira ou conta online.
A modernização do sistema financeiro foi grande nas últimas décadas. (Fonte: Shutterstock)
Mas esse modelo econômico também trouxe problemas. A expansão do mercado de crédito, por exemplo, gerou grande endividamento para cidadãos, empresas e governos. O conceito de dinheiro virtual e "ilimitado" ainda possibilitou especulações e a aplicação de golpes diversos, o que acabou forçando um novo passo no sistema financeiro.
No modelo atual, o dinheiro pode ser impresso baseado em critérios subjetivos, o que tem como consequência indesejável o aumento na inflação com a desvalorização do dinheiro. Nesse sentido, a "escassez" do ouro representa uma vantagem, já que ele não pode ser produzido de forma artificial. Esse é um dos motivos pelos quais o metal ainda é muito valorizado mesmo não sendo a "moeda oficial" há muitas décadas.
Além disso, historicamente, a implementação desse sistema trouxe alguns colapsos financeiros exatamente por conta das características das moedas fiduciárias. O que tem acontecido na Venezuela (e o que já ocorreu em países com uma economia sólida, como os Estados Unidos), por exemplo, é uma prova de que esse modelo possui falhas graves e que precisam ser corrigidas.
Como isso é possível?
Bitcoin e moedas digitais
A grande evolução seguinte é aquela que estamos vivendo hoje: o surgimento e a popularização das moedas digitais. O Bitcoin com certeza é o maior representante dessa nova fase, sendo a primeira criptomoeda criada — em 2008, por alguém conhecido como Satoshi Nakamoto.
Apesar de parecer complexo, não é tão difícil entender o funcionamento do Bitcoin. Essa moeda digital funciona como o dinheiro convencional, podendo ser usada para comprar bens e serviços; a grande diferença é o fato de que é um dinheiro sem intermediários, descentralizado e escasso, já que existe uma quantidade finita.
O fato de o Bitcoin não possuir intermediários faz com que seja possível enviar dinheiro para qualquer parte do mundo de forma fácil e barata. Além disso, é possível realizar transações sem ter uma conta em banco ou cartão de crédito. Mas uma das principais vantagens é poder negociar esse dinheiro por uma rede que ninguém controla, o que é especialmente importante em países com regimes autoritários.
O Bitcoin representa o passo mais recente na evolução dos sistemas financeiros. (Fonte: Shutterstock)
Outra característica importante do Bitcoin é o fato de ele ser limitado (ou seja, escasso). Em países com inflação alta, como a Argentina (país de origem da Ripio) e o Brasil de alguns anos atrás, essa moeda digital representa uma ferramenta de poupança e uma eficiente reserva de valor, já que é anti-inflacionária por design. Atualmente existem 17 milhões de bitcoins, e somente 21 milhões serão produzidos (por meio de um processo chamado "mineração"). Essa criptomoeda já é considerada por muitos como o "ouro digital".
No estado atual, o Bitcoin já ganhou a alcunha de "dinheiro universal". Isso porque é possível fazer transações facilmente e sem as taxas de câmbio. Isso significa que você pode usar essa moeda digital no Brasil da mesma forma que você a usaria no Japão, do outro lado do mundo, por exemplo. Diversos produtos, serviços e plataformas já aceitam o Bitcoin em suas negociações.
Vale destacar que o Bitcoin é uma forma de dinheiro protegida e segura. Como os governos e as instituições financeiras não têm acesso a ele, não podem manipulá-lo, congelá-lo ou mesmo confiscá-lo. O proprietário da moeda é o seu "banco próprio" e tem controle total sobre o Bitcoin.
Como funciona o Bitcoin?
A tecnologia por trás do Bitcoin é chamada de blockchain, sistema por meio do qual também são criadas novas moedas digitais. O processo de criar Bitcoins é chamado de mineração e está detalhadamente descrito no documento original elaborado por Nakamoto.
De forma muito resumida, blockchain é uma rede de criptografia complexa que usa funções matemáticas para validar todas as transações. Isso garante a confiabilidade do sistema e torna o Bitcoin um software de código aberto, público e que ninguém controla. Isso significa que qualquer um pode fazer parte do Bitcoin.
Como começar no universo dos Bitcoins
A Ripio é a empresa que está abrindo novos caminhos para a economia digital, facilitando a compra e a venda de criptomoedas. (Fonte: Ripio/Reprodução)
Se é o seu desejo aprender mais sobre o assunto e iniciar no universo do Bitcoin, vale a pena conhecer os serviços da Ripio, empresa que está possibilitando a criação deste conteúdo. No site da companhia, você pode acompanhar a cotação do Bitcoin, comprar a moeda virtual e gerenciar a sua carteira de modo rápido e prático.
Traduzida do espanhol, a palavra ripio significa cascalho. Como tal, a Ripio quer atuar como o "cascalho" do sistema financeiro atual e abrir novos caminhos para a evolução. A empresa tem como objetivo ajudar a construir uma infraestrutura de entrada na economia digital, permitindo que todos tenham acesso a ativos como Bitcoin e outras moedas virtuais.
A Ripio tem 7 anos de atuação no mercado com operações na Argentina, no Brasil, no México, no Uruguai e na Espanha. São mais de 100 profissionais trabalhando juntos para atender a mais de 500 mil clientes satisfeitos com os serviços prestados por essa promotora de uma nova economia digital. Todos os produtos financeiros da Ripio são construídos com a tecnologia blockchain para impulsionar a economia na América Latina e em outras partes do mundo.
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