A Oi anunciou nesta sexta-feira (14) que o valor de sua rede de banda larga, InfraCo, subiu para R$ 20 bilhões. Curiosamente, o valor é consideravelmente maior que a da divisão de telefonia celular, avaliada entre R$ 15 e 16,5 bilhões.
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A novidade faz parte do aditivo à proposta do Plano de Recuperação Judicial, no qual a empresa também indicou a venda do DTH, sua infraestrutura de transmissão via satélite para TVs por assinatura.
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O documento ainda detalha a reavaliação dos ativos de sua rede fixa de banda larga, a unidade UPI. Apesar de a proposta de venda continuar entre 25,5% e 51% do valor econômico da empresa, o preço mínimo saltou para R$ 20 bilhões — fixado anteriormente em R$ 6,5 bilhões.
Essa mudança drástica teria sido motivada pela "ampla demanda pelo ativo na fase preliminar do processo". Sobre isso, a empresa destacou que haverá uma disputa concorrencial pelo controle das operações — isto é, pelos 51% das suas ações de mercado.
Outros ativos à venda
A Oi também anunciou a venda de um novo ativo, o UPI TVCO, que custará R$ 20 milhões pelos clientes, infraestrutura e os equipamentos de seu DTH. Entre outras exigências, o comprador terá que cumprir a capacidade satelital até 2027, além de respeitar as obrigações do serviço de TV paga, SeAC.
A Highline, que está na disputa por uma fatia da operadora, foi citada no aditivo com uma oferta vinculante de R$ 1,07 bilhões por 637 torres da rede móvel e 222 sites indoors (infraestrutura passiva em shoppings, hotéis e outros). Seus data centers receberam uma proposta de exclusividade no valor de R$ 325 milhões para 100% das ações da Piemont Holding.
Exclusividade para TIM, Vivo e Claro
No documento, a Oi confirmou o leilão das operações móveis para dezembro deste ano, que está sob liderança da tríade Claro, TIM e Vivo após oferecerem R$ 16,5 bilhões pela estrutura e ultrapassarem a proposta anterior de R$ 15 bilhões, feita pela Highline.
Fontes