Ampliando o modelo de negócio sustentável iniciado em 2018 no Estado de Minas Gerais, a Vivo anunciou hoje (21) que vai produzir a própria energia em todas as regiões do Brasil. A ideia é utilizar fontes renováveis de origem solar (61%), hídrica (30%) e de biogás (9%).
O projeto da operadora prevê a adoção do modelo de geração distribuída, com as usinas contratadas operando em 23 estados e no Distrito Federal, fornecendo energia para a companhia por até 20 anos. No total, a iniciativa será responsável por garantir pelo menos 80% do consumo da tele em baixa tensão, abastecendo mais de 28 mil unidades da empresa. A produção será distribuída entre as lojas da operadora, locais onde antenas e torres estejam instaladas, escritórios e equipamentos de telecomunicações.
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As lojas da operadora poderão se beneficiar do sistema de geração de energia.Fonte: Vivo/Divulgação
Com o funcionamento pleno de todas as usinas, a previsão é de que sejam produzidos 670 mil MWh por ano, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil moradores. A medida pode gerar uma grande economia anual para a operadora, segundo o vice-presidente de finanças da Vivo, David Melcon.
Primeiras usinas já estão funcionando
A segunda fase do projeto de produção de energia própria da Vivo já tem duas usinas em funcionamento. Uma delas fica em Aripuanã (Mato Grosso), mantida em parceria com a Centrais Elétricas Salto dos Dardanelos; a operação foi iniciada em março, com capacidade de 3,5 MW produzidos em fonte hídrica. A outra está localizada em Campinas (São Paulo), funcionando desde junho em parceria com a TMW Energy e utilizando fonte solar para produzir 4,77 MW.
Há ainda a usina de Minas Gerais, a pioneira do projeto, em funcionamento desde 2018 e produzindo 22,4 MW a partir de fonte hídrica por meio de parceria com a empresa Hy Brazil.
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