Huawei pode ser banida da corrida do 5G no Reino Unido

Após entrar na mira dos Estados Unidos, a Huawei também pode perder espaço na corrida do 5G no Reino Unido. De acordo com informações obtidas por veículos de imprensa europeus, o governo britânico deve começar a proibir o uso de tecnologias da fabricante chinesa em breve.

Segundo as fontes, uma proposta em desenvolvimento visa interromper o uso de equipamentos da Huawei, que está presente no Reino Unido há mais de duas décadas e possui contrato com quatro operadoras. O objetivo seria parar de utilizar a infraestrutura da empresa chinesa em até seis meses.

Fonte:  Reuters 

Com a decisão, a Huawei seria proibida de vender sua tecnologia de 5G para as operadoras do Reino Unido. De acordo com a Reuters, a decisão do governo britânico seria uma consequência de uma nova decisão da FCC, órgão dos Estados Unidos que considerou a empresa chinesa um perigo à segurança dos Estados Unidos.

Demandas a serem cumpridas

A proposta que proibiria o uso de produtos da Huawei pode ser apresentada no Reino Unido ainda esta semana, segundo a Reuters. O ministro Boris Johnson não confirmou as informações, mas outro representante do governo britânico deu um parecer sobre a participação da Huawei na construção da infraestrutura 5G britânica.

Segundo o secretário da saúde, Matt Hancock, a empresa chinesa precisa cumprir uma série de demandas para ter seus equipamentos utilizados na construção da rede 5G britânica. "Precisamos garantir uma infraestrutura de telecomunicações forte, mas que também é segura.

Em janeiro, o governo britânico permitiu que a Huawei participasse de maneira limitada na construção da rede 5G do Reino Unido. Após as proibições que ocorreram nos Estados Unidos, porém, os políticos ingleses estão sob pressão para também banir a fabricante.

Além de ser uma das empresas mais influentes no segmento de infraestrutura de rede, a Huawei também está entre as três maiores fabricantes de celulares do mundo atualmente. A empresa está na mira dos Estados Unidos por causa de sua proximidade com o governo da China, o que preocupa autoridades estadunidenses.