A fabricante Oppo pode ser a próxima gigante chinesa a entrar por conta própria no mercado de processadores para dispositivos móveis. Segundo o Nikkei Asian Review, a empresa está trabalhando para construir uma reputação no setor e, quem sabe, virar referência mundial na área enquanto uma das rivais está enfraquecida.
Recentemente, a empresa contratou alguns veteranos em semicondutores de locais como Mediatek, UNISOC e até Xiaomi, com o objetivo de desenvolver os próprios chips para smartphones. Aparentemente, nomes que já integraram quadros de Qualcomm e HiSilicon também estariam na mira.
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A ideia da Oppo é reduzir a dependência de fornecedoras terceirizadas e controlar a fabricação de chips, mais ou menos como já fazem Samsung, Apple e Huawei. Entretanto, tirar do papel uma divisão inteira dedicada a isso pode levar vários anos e custar bastante aos cofres da companhia.
Aproveitar o momento
A vontade da Oppo de virar referência no mercado de processadores não é tão recente, mas ela pode acelerar o processo por causa da situação delicada da também chinesa Huawei. Em briga comercial contra os Estados Unidos há um ano, a fabricante passa por dificuldades não só pela proibição do uso do ecossistema Android, mas também pelo encerramento da parceria com a TSMC, que era essencial na produção de chips da família Kirin e terminou por causa da pressão dos norte-americanos.
Atualmente, a Oppo utiliza chips de Qualcomm e MediaTek nos dispositivos e quer aumentar a fatia de mercado na Europa.
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