Segundo o Wall Street Journal, a Amazon deve mudar o Prime Day 2020 para setembro, devido ao alto volume de pedidos durante a pandemia do coronavírus. O evento anual de ofertas e frete grátis no site da varejista ocorre durante 48 horas de julho em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.
A situação é enfrentada pela companhia desde março, quando restringiu suas operações temporariamente ao envio de produtos essenciais, para cuidados médicos e domésticos, nos EUA e Europa.
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Isso teria gerado a projeção de perda de US$ 100 milhões por excesso de outras mercadorias. Assim, a ideia é de compensar a venda desses itens com preços reduzidos durante a Prime Day de setembro.
Em julho de 2019, a Amazon faturou cerca de US$ 7 bilhões somente com os dois dias de promoção. Por enquanto, não está claro se o calendário será alterado no Brasil.
Amazon diz ter ampliado medidas de combate à covid-19 em atividades internas.Fonte: Amazon/Divulgação
Jeff Bezos mais rico
O aumento da demanda por causa da pandemia no primeiro trimestre foi positivo para Jeff Bezos, cujo patrimônio líquido acumulou o extra de US$ 25 bilhões no período. Com isso, o CEO da Amazon passou a ter riqueza avaliada em US$ 140 bilhões (duas vezes maior que a de Mark Zuckerberg).
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Contudo, a trajetória da gigante varejista durante a crise foi marcada por polêmicas no setor trabalhista. Funcionários a acusaram de não adotar medidas de segurança no combate à covid-19, além de baixa remuneração.
Alguns deles ainda fizeram manifestações públicas sobre o assunto e foram demitidos, sob a justificativa de “violarem políticas de isolamento social”. Depois do episódio, a empresa diz ter lançado um plano de contenção interna da doença, com investimento de US$ 4 bilhões.
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