Após anunciar a demissão de 3.700 funcionários no início de maio, a Uber vai fazer mais um grande corte em seu quadro
De acordo com o americano The Wall Street Journal, a empresa deve fechar 45 escritórios e reavaliar projetos experimentais não essenciais. Com essa ação, ela vai reduzir um quarto da sua força de trabalho em menos de um mês.
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Uber enfrenta dificuldades por conta da pandemia do coronavírus.Fonte: courthousenews.com/Reprodução
De acordo com a publicação, um e-mail sobre as mudanças foi enviado pelo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi. No conteúdo da mensagem, ele revela que a empresa foi bem impactada pela pandemia da covid-19.
Em comparação com abril de 2019, houve uma queda de 80% no número de viagens do aplicativo. Antes do avanço do coronavírus, a atividade correspondia a três quartos da receita da companhia.
O Wall Street Journal destaca que apesar do crescimento do Uber Eats, ele não é suficiente para compensar a grande queda. Além disso, mesmo as medidas de saúde para proteção dos motoristas e passageiros não garantem o aumento das viagens em breve.
Companhia pretende explorar a ferramenta Uber Works e ajudar motoristas.Fonte: VentureBeat.com/Reprodução
Novas estratégias para ajudar os motoristas
A mensagem de Khosrowshahi para os colaboradores também revela que a Uber está explorando “alternativas estratégicas” para o Uber Works nos EUA. O objetivo da ferramenta é ajudar motoristas do aplicativo a encontrar empregos em outras empresas.
Como dito, a companhia está reavaliando projetos experimentais. Assim, o executivo disse que vai encerrar a incubadora de novos produtos e o laboratório de inteligência artificial. Bem como, vai fazer uma nova análise sobre os programas de direção autônoma.
Além da Uber, outras empresas prestadoras de serviços eletrônicos estão realizando grandes cortes. Segundo o site americano Engadget, a concorrente Lyft deve demitir mil trabalhadores nas próximas semanas. Enquanto isso, a Airbnb precisou desligar quase 2 mil colaboradores, 25% do seu quadro de funcionários.
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