O setor de leitores biométricos embutidos na tela deve virar uma tendência ainda maior nos smartphones lançados em 2020. Esse é um dos apontamentos da empresa de consultoria Omdia, que detectou um aumento radical na adoção desse mecanismo de segurança pela indústria no ano passado.
Segundo um relatório divulgado nesta semana e encontrado pelo DigiTimes, o envio global de sensores de biometria já posicionado no display cresceu 674% em um ano. Em 2018, a quantidade de unidades enviadas foi de 29,5 milhões, enquanto no ano passado esse número passou para 228,3 milhões.
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Por que isso aconteceu?
Isso é explicado pela popularização da tecnologia, que passou a ser adotada por mais fabricantes e em uma variedade ainda maior de celulares. Entretanto, esse valor pode crescer ainda mais — afinal, diversos modelos intermediários ainda utilizam um leitor biométrico em forma de botão na lateral, frente ou traseira do aparelho, sem contar que algumas fabricantes ainda não adotaram esse recurso em nenhuma geração de dispositivos.
"Os paineis de celulares hoje em dia são mais compridos do que nunca, cobrindo totalmente a parte dianteira e não deixando espaço para localizar um chip de sensor biométrico capacitivo na superfície. A biometria embutida contorna esse problema, porque fica escondida sob a tela, evitando influenciar na aparência dos smartphones", diz o diretor de interfaces touchscreen da Omdia, Calvin Hsieh.
Outro fator que pode impulsionar ainda mais esses números é uma eventual entrada da Apple no setor. Rumores apontam que a adição de biometria embutida na tela deve acontecer em futuros iPhones para funcionar como uma alternativa ou complemento ao Face ID, além de virar uma alternativa também no Apple Watch.
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