Em projeções realizadas antes da chegada da pandemia do coronavírus, a Anatel indicou que está havendo uma mudança de comportamento do consumidor. Segundo estimativas, no Brasil, o número de contratações de planos pós-pagos para linhas móveis pode superar o de pré-pagos até o fim deste trimestre.
O cenário, claro, pode sofrer alterações pelos impactos econômicos causados pela covid-19. Segundo estudo da agência, o último trimestre de 2019 foi encerrado com 226 milhões de celulares em serviço, dos quais 51,63% eram pré-pagos e 48,37% pós-pagos.
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Já no fim de 2018, os celulares pós-pagos dominavam 41% do mercado de telefonia móvel nacional.
(Fonte: Pixabay)Fonte: Pixabay
“A continuar tal tendência existe uma possibilidade de que uma inversão de maioria de perfil de consumo aconteça no primeiro trimestre de 2020”, diz o relatório. O resultado também é atribuído às ofertas de planos das operadoras.
Ainda assim, o cenário de aquisições de linhas móveis apresentou uma queda de 20,02%, quando comparado ao primeiro trimestre de 2015. As empresas estão apostando em novas estratégias para conter a queda da base de chips móveis em serviço mesmo durante a pandemia, como a liberação da troca dos dispositivos por encomenda.
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