Informação é fundamental para o combate efetivo ao novo coronavírus, que já causou mais de 700 mil contaminações no mundo inteiro, vitimando cerca de 33 mil pessoas. Por isso, o Facebook anunciou investimentos de US$ 100 milhões no setor de notícias: US$ 25 milhões direcionados à produção de conteúdos locais pelo Facebook Journalism Project e US$ 75 milhões para "gastos adicionais em marketing", distribuídos para organizações de notícias em todo o mundo.
Enfrentando um cenário econômico incerto, editores de publicações viram as receitas caírem com cortes de gastos com publicidade e patrocinadores. Só para se ter uma ideia, a Reuters informou que o vírus pode custar bilhões de dólares à indústria nos Estados Unidos.
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De acordo com a SearchEngineLand, a eMarketer reduziu em 3% as previsões mundiais de gastos com publicidade em mídia. Trata-se de uma empresa de pesquisa de mercado com base em assinatura que fornece informações e tendências relacionadas a marketing digital, mídia e comércio.
Apenas uma parte
Esse valor é um adicional aos já prometidos US$ 300 milhões voltados ao setor, que foram anunciados pela rede social no início de 2019 e que, de acordo com o planejamento, serão distribuídos durante 3 anos.
Outra iniciativa da empresa no mesmo ano foi o lançamento de um programa para ajudar as organizações de notícias locais a aumentarem as vendas de assinaturas digitais. Além disso, 4,5 milhões de libras esterlinas serão dedicadas ao treinamento de jornalistas no Reino Unido.
Nessa nova leva de investimentos, o foco está em concentrar recursos para auxiliar os profissionais dos países mais afetados pela pandemia. A primeira distribuição foi de US$ 5 mil dólares para 50 empresas dos Estados Unidos e do Canadá, visando pagar custos inesperados associados à cobertura de informações sobre o novo coronavírus.
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"Se as pessoas precisavam de mais provas de que o jornalismo local é um serviço público fundamental, estão tendo agora", declarou a empresa, que combate diariamente fake news e informações de baixa qualidade, as quais afetam diretamente a produção de conteúdo, atrasando as equipes responsáveis por novos materiais.
Mesmo que o uso de serviços de mensagem e videochamada do Facebook esteja aumentando, os prejuízos também estão chegando à rede social. "Nossos negócios estão sendo afetados como todos os outros", afirmou a companhia de Mark Zuckerberg em comunicado.
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