Apesar da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a SpaceX conseguiu realizar mais um lançamento do projeto Starlink ao espaço nesta quarta-feira (18). Ao todo, 60 unidades dos satélites estavam na carga e agora fazem parte da rede que já tem 360 pequenas naves na órbita da Terra. A missão aconteceu no Kennedy Space Center, base que fica na Flórida.
O lançamento marcou o estabelecimento de um recorde interno para a empresa de exploração espacial. O foguete de primeiro estágio Falcon 9 utilizado estava em sua quinta missão, pois já havia sido usado duas vezes em 2018, reaproveitado duas vezes no ano anterior e, por fim, uma agora em 2020.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
A única má notícia é que, desta vez, não será possível reaproveitá-lo: um dos nove motores apresentou problemas durante o lançamento e quase prejudicou a missão, mas foi compensado pela potência dos demais e levou a carga para o segundo estágio. Entretanto, a aterrissagem que o permitiria ser reutilizado uma sexta vez falhou, e o foguete acabou no Oceano Atlântico. A ideia original era que ele fizesse o tradicional pouso vertical em um dos navios de lançamento da empresa.
O foguete decolando para levar os satélites ao espaço.Fonte: SpaceX
O projeto Starlink tem como objetivo estabelecer uma rede de satélites na órbita do planeta para garantir sinal de internet de longo alcance, inclusive para regiões com baixa infraestrutura. Segundo o CEO da SpaceX, Elon Musk, são necessários no mínimo 400 "nós" para que a conexão opere com qualidade mínima de cobertura.
Categorias