A Oi passa por uma recuperação judicial sem previsão para desfecho. Enquanto isso, nesta quarta-feira (11), o Bradesco BBI divulgou o relatório de análise sobre a consolidação do mercado brasileiro de telecomunicações, que já abrange a proposta conjunta das teles Tim e Telefônica de comprar, cada uma, uma parte da unidade móvel da Oi. O quadro atual prevê a possibilidade de leilão, o que pode fazer o valor da companhia se elevar.
A divisão móvel da Oi tem valor estimado entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões, mas pode haver uma valorização devido às sinergias existentes na fusão com os ativos dos compradores.
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Além disso, A Claro já apresentou sua proposta ao assessor financeiro da Oi, para a venda de ativos. A empresa pode acabar não competindo com a Tim e a Telefônica, abrindo margem para um leilão que pode valorizar o preço da Oi Móvel.
Outro motivo que pode contribuir para essa valorização é que, recentemente, a Oi se desfez da Unitel, o que lhe deixa em posição mais confortável para negociar seus ativos, devido ao caixa operando com folga.
Por causa das diferenças de tamanho e spectrum cap entre as operadoras brasileiras, é esperado que a Tim fique com 70% da divisão móvel da Oi. A venda da Oi Móvel poderia resolver pendências financeiras da companhia, liberando-a para fazer investimentos em outros segmentos, e reequilibrar a concentração de espectro entre Tim, Claro e Vivo.
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