Devido a uma grave crise e queda no valor de ações, conselheiros da Nokia consideram vender ou se fundir à outras marcas. Em uma conversa com a Bloomberg, uma fonte inteirada com o assunto afirmou que a empresa passa por um período de indecisão e registra queda de receita há vários anos.
É importante notar que a Nokia da qual falamos não trabalha mais com a fabricação de celulares, mas sim com a produção de tecnologia para telecomunicações.
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A informação é sigilosa e ainda não passariam de conversas entre conselheiros e diretores. Até então, a companhia está estudando alternativas para alcançar bons números e voltar à saúde financeira, entre elas estão a fusão e a venda de parte da companhia.
Em 2019, a falta de identidade da Nokia no mercado provocou queda de quase um terço no valor das ações. Em relatórios financeiros anteriormente divulgados, o CEO Rajeev Suri reduziu ainda mais a previsão de receita para o futuro — e prevê recuperação somente em 2021.
Apesar disso, ainda é cedo para dizer qual será o destino da antes conhecida fabricante de smartphones. A Bloomberg tentou entrar em contato com a companhia, mas ela se recusou a dar qualquer esclarecimento.
Unindo-se à concorrência
Especula-se que a Nokia possa negociar fusões com competidoras diretas, como a Ericsson, ou combinar investimentos em algumas áreas. Contudo, essas negociações demorariam alguns anos e poderiam provocar investigações de antitruste — algo que preocupa a diretoria.
Além disso, o conflito comercial da China com os Estados Unidos pode favorecer diretamente a fabricante finlandesa. Larry Kudlow, consultor econômico dos EUA, diz que o governo norte-americano não pretende adquirir companhias, mas considera reunir-se com concorrentes da Huawei — o que inclui a Nokia — para discutir incentivos e impulsionar a recuperação da presença estadunidense pelo mundo.
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