Conhecido por ser o mais confiável quando se trata de rumores sobre a Apple, o analista Ming-Chi Kuo, em um relatório para corretora TF International, afirma que a Universal Scientific Industrial, empresa baseada em Xangai, fornecerá 60% dos chamados Systems-in-a-Package (ou SIPs) que vão equipar as aguardadas AirTags da Apple.
Se as previsões de Kuo estiverem corretas (e quase sempre estão), a produção dos SIPs só vai atingir um número suficiente para atender a demanda do mercado entre o segundo e terceiro trimestres e alcançando plena produção ao fim de 2020.
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Os SIPs são placas de circuito compactas com um chip U1 (o mesmo do iPhone 11) para banda ultra larga. “A tag de banda ultralarga poderá melhorar a experiência do usuário dos aplicativos tipo ‘FindMy' e aumentar a realidade virtual do iOS, oferecendo funções de medição a curta distância", escreveu Kuo em sua nota técnica.
Se a AirTag não for apresentada no esperado evento da fabricante americana em 31 de março, a expectativa é que ela esteja na programação da Apple Worldwide Developers Conference (WWDC) 2020, em junho.
Como funciona a AirTag
O usuário recebe uma notificação quando o objeto com a tag não está mais nas proximidades. Para localizá-lo, basta acionar um botão no aplicativo Find My, e a tag da Apple emitirá um som alto, permitindo saber onde ele se encontra.
Se o objeto perdido estiver longe demais, seu avatar pode ser anexado ao “Modo Perdido”. Outro usuário de iPhone que encontrar o item pode visualizar as informações de contato do proprietário e avisá-lo por telefone ou mensagem de texto.
Para que não haja confusão entre o que foi perdido e o que foi largado de propósito, marcar o item como em "Local seguro" faz com que o usuário não seja notificado e permite que o lugar seja compartilhado com outros.
Fontes