A Apple foi condenada a pagar pouco menos de US$ 1 bilhão ao Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) por infração de patentes relativas ao Wi-Fi. A Broadcom, fabricante dos chips utilizados pela empresa, também foi considerada culpada.
Ao todo, ambas terão que desembolsar US$ 1,1 bilhão — US$ 837,8 milhões por parte da Maçã e US$ 270,2 milhões pelo lado da Broadcom. Segundo a Bloomberg, esse é o sexto maior veredito da história dos julgamentos envolvendo patentes, ao menos no valor da indenização.
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O processo foi instaurado em 2016 e envolvia todos os modelos no mercado entre 2006 e 2012 dos seguintes aparelhos: iPhone, iPad, iPod Touch, Apple TV Apple Watch, Mac, HomePod e até o descontinuado AirPort. Todos utilizavam componentes da Broadcom que se aproveitavam de propriedades intelectuais registradas pela Caltech, mais precisamente de tecnologias de codificação que melhoravam o desempenho da transmissão de dados sem fio no padrão WiFi 802.11n e 802.11ac.
Mais um round
Apple e Broadcom continuam negando as acusações e prometem recorrer, especialmente para reduzir os valores do veredito. O argumento é de que o processo foi instaurado tardiamente, inclusive depois da publicação do padrão 802.11n de Wi-Fi, e que a Caltech não utilizou as patentes comercialmente, o que significa que os danos não teriam sido tão grandes.