Regina Duarte aceitou a proposta de Bolsonaro e assumirá oficialmente a Secretaria da Cultura. A atriz foi convidada para o cargo pelo presidente da República após a demissão de Roberto Alvim, no último dia 17, por fazer referência ao nazismo.
Nesta quarta-feira (29), após se reunir com o presidente no Palácio do Planalto, a atriz confirmou que o convite foi aceito. Mas, segundo a Agência Brasil, uma semana antes de dizer o “sim” oficial, ela declarou que estava “noivando” com o governo — frase que o presidente reiterou posteriormente.
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Após a reunião, que durou cerca de meia hora, ela afirmou que “agora vão ocorrer os proclamas antes do casamento”. Proclamas, para fins de curiosidade, é o documento emitido pelo cartório nas fases iniciais do casamento civil.
Na reunião, também estavam presentes o secretário de Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e a reverenda Jane Silva, convidada por Regina para o cargo de secretária-adjunta.
Durante a conversa no gabinete, os ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro foram apresentados à atriz . O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também se juntou posteriormente. Ele, por sua vez, já conhecia a atriz através de seu pai, que é um ex-militar.
Regina Duarte é a quarta pessoa a assumir o cargo. O ex-secretário da Cultura, Henrique Pires, foi retirado em agosto após a polêmica gerada com o cancelamento de um edital para redes de televisão públicas que incluíam séries LGBTQ+.
Em seguida, o economista Ricardo Braga assumiu a posição, mas dois meses depois ele foi redirecionado para trabalhar no Ministério da Educação. Pouco tempo depois, Alvim assumiu e, com sua saída, entra a atriz "global".
A ideia de convidá-la para o cargo foi do próprio presidente que lembrou do seu apoio durante a campanha presidencial em 2018. A emissora Globo se manifestou sobre a decisão e declarou que seus vínculos contratuais com a atriz podem sofrer uma rescisão.
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