Em 28 de janeiro foi instituído pelo Conselho Europeu o Dia Internacional da Proteção de Dados, data lembrada também por Estados Unidos, Canadá e outros países. Na semana passada, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, a privacidade das informações e a necessidade ou não de regulamentação estavam entre um dos assuntos recorrentes nas perguntas realizadas a vários oradores de empresas de tecnologia como PayPal, Microsoft e Alphabet.
Os CEOs dessas grandes empresas concordam que as companhias têm de tomar uma atitude proativa sobre o assunto. Daniel Schulman, CEO do PayPal, por exemplo, afirmou que não é bom o suficiente esperar os reguladores tomarem medidas, como é o caso do Facebook. Ele explicou que "não devemos abdicar de nossa responsabilidade, aguardando que os reguladores criem privacidade e proteção de dados para consumidores e empresas".
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Satya Nadella, CEO da Microsoft, reforçou o coro e elogiou a iniciativa europeia sobre o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). "Os dados e a proteção dos dados em nível individual precisam ser considerados como um direito humano. Em certo sentido, a Europa assumiu a liderança do GDPR e efetivamente o regulamentou. Na verdade, esperamos ver um padrão federal mais nos Estados Unidos e em todo o mundo. De fato, assumimos alguns dos direitos de sujeito do GDPR e os disponibilizamos em todo o mundo", disse o líder da Microsoft.
Sundar Pichai, CEO da Alphabet, ressaltou a importância da proteção de informações para a empresa: "Para nós, a privacidade está no centro do que fazemos. Os usuários acessam o Google em momentos muito importantes, fazem-nos perguntas. Lidamos com informações confidenciais das pessoas no Gmail, no Google Fotos e assim por diante; portanto, precisamos conquistar essa confiança. Hoje fazemos isso dando a eles controle, transparência e opções. Com o tempo, a IA realmente nos permite fazer isso melhor e podemos fazer mais pelos nossos usuários".
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