A Amazon vive mais um capítulo da controvérsia causada pela Amazon Empolyees for Climate Justice (Empregados da Amazon por Justiça Climática). Mais uma vez, integrantes do grupo estão expondo a hipocrisia da gigante de Jeff Bezos, que agora se diz totalmente abastecida por fontes de energia renováveis.
No dia 2 de janeiro deste ano, vários integrantes do grupo de ativistas ambientais receberam uma advertência da seção de recursos humanos da empresa. O e-mail descrevia o perigo que os funcionários corriam se continuassem fazendo declarações públicas, haja visto que o regulamento interno exigia permissões da própria companhia — norma esta estabelecida em setembro, um dia depois do anúncio de uma paralisação de centenas de empregados da unidade de Seattle.
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Em uma publicação feita no Medium, o grupo de ativistas divulgou comentários de 357 funcionários da Amazon sobre sua perspectiva da participação da Amazon na indústria do combustível. De acordo com uma reportagem do Gizmodo, tanto a companhia de Jeff Bezos, Google e Microsoft foram acusadas por serem grandes participantes da indústria de combustíveis.
1/ Hundreds of us decided to stand up to our employer, Amazon. We are scared. But we decided we couldn’t live with ourselves if we let a policy silence us in the face of an issue of such moral gravity like the climate crisis. #AMZNSpeakOut pic.twitter.com/zWIKku4LF6
— Amazon Employees For Climate Justice (@AMZNforClimate) January 27, 2020
Os funcionários ressaltam a posição privilegiada da Amazon na luta contra a poluição e desgaste do planeta cobrando, principalmente, por mais reação. Ademais, repudiam a política de censura da companhia e exigem mudanças nas normas da companhia.
Outra dezena de participantes do grupo de ativistas mostraram seus rostos em um vídeo publicado no Twitter. No vídeo, esses funcionários da Amazon lutaram contra a política da companhia e pedem novamente por liberdade de expressão. Vale lembrar que este vídeo também vai contra as normas da empresa e esses funcionários se colocaram em risco.
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